sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

ALCACHOFRA - desintoxicante do fígado


Planta próxima do cardo-do-coalho, Cynara scolymus, das regiões mediterrânicas, a alcachofra é uma mera variedade não espinhosa dessa planta, que provavelmente surgiu por mutação nas culturas nos inícios do século XV. Considerada durante muito tempo uma hortaliça rara, é hoje abundantemente cultivada nas regiões atlânticas com invernos suaves.
A alcachofra era já apreciada como diurético e afrodisíaco no século XVI e considerada em certos meios no século XVIII como tratamento específico da icterícia.
No entanto, a sua fama terapêutica deve-se essencialmente aos trabalhos de vários médicos no início do século XX, os quais demonstraram a sua importância nas afecções hepatobiliares.
Na planta deve distinguir-se a flor, constituída por um capítulo de grandes dimensões, do qual se consome em culinária o reáculo carnudoácteas, denominadas impropriamente folhas, e a folha larga e muito recortada, unida ao caule, que é a parte utilizada em medicina.

Componentes:

Mucilagem; pectina; tanino; ácidos orgânicos: mácico, glicérico e glicólico; componentes flavônicos glicosideos (cinarosídeo e scolimosídeo); cinaropicrina (principal constituinte amargo); enzimas; pró-vitamina A, entre outras vitaminas.


Propriedades:

Antidiarreico, aperitivo, colagogo, colerético, depurativo, diurético, tónico. Tradicionalmente usada para tratamento da arteriosclerose, celulite, colesterol, diabetes, fígado e obesidade, gota.
Auxilia o bom funcionamento das funções hepática e vesicular, melhorando a actividade estomacal e a digestão. É ainda depurativa, diurética, laxativa, hipoglicemiante (diabetes), reduz a taxa de ureia.
Pode ainda ser usada em casos de anemia, bócio exoftálmico, uretrites, hemorróidas, hipertensão arterial e tosse.


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